Ed. 07 - Matéria doutrinária - A parábola dos talentos e o espiritismo

por Aldo Colasurdo

Desde o passado remoto, a riqueza representa, para a maioria da humanidade, a chave que abre as portas da felicidade.

Eis algo que, geralmente não corresponde á realidade. Bastante elucidativas são as palavras que nos foram relatadas por Jesus, na denominada “ A Parábola dos Talentos” (Mateus XXV: 14-30 ).

Através dela, somos alertados das conseqüências a que estarão sujeitos todos aqueles que, da riqueza fizeram mau uso. Os séculos tem passado, porem, a conquista da fortuna, continua sendo a grande busca do ser humano. Cumprindo-se a promessa de Nosso Mestre, em meados do século 19, iniciou-se nova era de ensinamentos através das comunicações mediúnicas do Espírito da Verdade.

Estes ensinamentos foram devidamente analisados e publicados pela respeitada figura de Allan Kardec. Em um de seus livros, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, encontramos o relato mediúnico de espíritos de destacada respeitabilidade.

Quando encarnados em nosso orbe; somos lembrados que os seres humanos, não possuem se não aquilo que podem levar deste mundo. Todos os bens da Terra pertencem a Deus, que os dispensa de acordo com Sua Vontade.

Um dia, a morte virá buscar-nos e a todos aqueles que a dispuseram em vida, ao retornarem ao plano espiritual, lhes será perguntado: que fizeste dos bens que lhe foram confiados na Terra?, cooperastes para aliviar a miséria? A aplacar a fome e dar asilo aos abandonados? Ao rico, portando, a riqueza que lhe é concedida, deve ser administrada com sabedoria, agindo segundo os desígnios do Senhor, sendo por base, a Lei do Amor.

Devemos todos compreender que , a posse de talentos não produz, o mal, pois se assim fora Nosso Criador não a poria no Mundo.

É na realidade, um importante instrumento colaborador para o progresso da humanidade.

Assim é que através de vidas sucessivas cada um a de possuí-la em uma nova existência, se não já a possuiu na existência anterior....

A obra literária Espírita supra-citada nos lembra também, que a inteligência ou talento como condição superior de conhecimento, também deve servir para seu possuidor como a de ouro, e como tal, deve ser difundida em beneficio da instrução de todos os seres humanos.

Estende a mão benfazeja
a quem quer que seja
mas dize a ela: se esconde!
Para que o mundo não a veja

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