Matéria de capa – A educação espírita para a infância e a juventude
Sandra Dourado
Matéria doutrinária – A Gênese
Carlos Guilherme Steagall Gertsenchtein
Matéria especial 1 – A terapia do perdão
Lucia Andrade
Matéria especial 2 – Parceria solidária
Salvador Ceglia Neto
Programação
Sandra Maria Mello Dourado
Sandra Maria Mello Dourado
Diretora Doutrinária
“O Espiritismo deverá reformular os padrões da Educação humana, propondo- lhe novas metas, ajustando-lhe diversos procedimentos no relacionamento entre educador e educando e, com isso, formará novas gerações de seres, que estarão capacitados ao trabalho árduo da reconstrução da civilização”
Léon Denis
A proposta fundamental do espiritismo é a educação integral do ser, através do seu desenvolvimento intelectual e moral.
A lei da reencarnação nos esclarece que a cada nova encarnação objetivamos progredir, apreendendo e desenvolvendo nosso imenso potencial interior.
Assim, devemos entender a criança como sendo um espírito eterno que reinicia a sua aprendizagem no mundo, trazendo consigo ao renascer uma bagagem de experiências multimilenares, mas carregando também em si mesma, o germe de seu aperfeiçoamento.
O período infantil é o mais propício à assimilação dos princípios educativos.
Até os sete anos, o espírito se encontra em processo de adaptação à nova encarnação, onde se recorda da vivência no plano espiritual: compromissos, promessas, desafios assumidos.
Portanto está mais suscetível à renovação de tendências, hábitos, caráter, estabelecendo um novo caminho, consolidando princípios de responsabilidade. Por isso, os pais têm uma grave missão no sentido de orientar os filhos na jornada reencarnatória, não podendo encarar a fase da infância com indiferença, evitando causar à criança prejuízos como a descrença, falta de fé em Deus e ausência de amor à verdade.
O coração infantil deve ser nutrido: com a crença, bondade, esperança e a fé em Deus, de forma a possibilitar aos espíritos que reencarnam junto
a nós, a oportunidade de aproveitarem a presente encarnação.
Na juventude, o indivíduo não é mais criança, porém ainda não se tornou adulto. Ele está numa difícil fase de seu desenvolvimento, marcada
por mudanças biológicas, psicológicas, sociais, que se refletem em atitudes de contestação, rebeldia, rupturas, inquietações, transgressões,
desembocando numa reflexão sobre os valores que o cercam.
Ele necessita de orientação, amparo e acolhimento, estar bem consigo.
Assim, devemos disponibilizar o conhecimento espírita e a moral do Cristo à criança e ao jovem, sem imposições, respeitando seu nível de entendimento e capacidades, despertando neles valores morais construtivos,os quais são a base do homem de bem.
Esta é a proposta da pedagogia espírita, a qual norteará o trabalho que o IEE está reiniciando neste mês de março: A EDUCAÇÃO ESPIRITA
DA INFÃNCIA E DA JUVENTUDE, sempre aos sábados a partir das 10h, para crianças e jovens entre 3 e 18 anos.
Conheça e divulgue este trabalho!
por Carlos Guilherme Steagall Gertsenchtein
Introdução e Histórico
A obra conhecida como A Gênese, cujo nome completo é A Gênese, Os Milagres e as Predições
Segundo o Espiritismo (La Genése, les Miracles et les Preditions selon le Spiritisme), foi publicada em
6 de janeiro de 1868, sendo o último volume individual dentre os da codificação publicada por
Allan Kardec antes de seu desencarne.
A Gênese pode ser vista como uma forma utilizada por Kardec e pelos espíritos ligados à codificação para comparar/reconciliar a visão que o espiritismo traz sobre as Leis de Deus no que tange aos tópicos cobertos pela obra, à versão científica apresentada para estes mesmos fatos. Adicionalmente, Kardec faz
um paralelo sobre o desenvolvimento dos mundos espiritual e material, apontando a interdependência da evolução destes dois universos.
É interessante notar que Kardec deliberadamente escolheu dissociar a sua abordagem quanto à moral
cristã (que foi o tema do Evangelho Segundo o Espiritismo) da discussão dos fenômenos de caráter mais físico apresentados pelo evangelho
de Cristo, o que foi inteiramente reservado a este livro.
segundo a visão espírita de compreensão da realidade.
Ela é essencialmente dividida em três partes.
A primeira parte trata da Gênese, isto é, da formação dos mundos e da criação dos seres animados e inanimados, do processo espiritual
e físico da criação da Terra, dos astros e planetas que compõem o universo, segundo a visão científica
de seu tempo. Neste trecho Kardec elabora sobre a Gênese e a evolução em duas frentes diferentes,
relacionando-as entre si: a Gênese do mundo espiritual, e a Gênese do mundo material (aquele estudado pela ciência humana) – mundos
distintos, mas profundamente interligados e interdependentes.
A segunda parte trata dos milagres, discorrendo sobre o que pode ser considerado de fato um milagre, e explicando à luz do espiritismo
os muitos “milagres” praticados por Jesus.
Kardec procura estudar estes eventos como fenômenos naturais cujos mecanismos de funcionamento eram e são, de forma geral, desconhecidos pela ciência humana. Nesta parte são
abordados em maior nível de detalhe o perispírito e os fluidos, base constituinte do universo.
A terceira parte explica como e porque pode haver previsões de coisas futuras e pressentimentos,
e analisa uma série de eventos evangélicos que tem esta natureza.
Conclusão
Fazendo uma conexão com o epígrafe da obra (os negritos são de nossa autoria): “A Doutrina Espírita
é a resultante do ensino coletivo e concordante dos Espíritos” (que por consequência, deve refletir as Leis de Deus). “A Ciência está chamada a constituir a Gênese segundo as leis da Natureza” (em referência à Criação e a interpretação científica
da aplicação das Leis de Deus na formação do Universo, dos planetas e de tudo, enfim). “Deus prova Sua Grandeza e Seu Poder pela imutabilidade de Suas Leis, e não pela sua suspensão” (em referência aos milagres, onde impressão de
suspensão das Leis de Deus é causada pela nossa limitação de conhecimentos). “Para Deus,
o passado e o futuro são o presente” (em referência às predições, que nos impressionam porque temos
uma noção de tempo específica à nossa condição de seres em evolução – quando para Deus, o tempo é como um planalto muito grande, que observado de cima permite a onisciência do que se passa em todas as suas regiões).
Diz Kardec (A Gênese, FEB, 32ª ed., Rio de Janeiro, 1988 – tradução Guillon Ribeiro, cap. I, item 55):
“Um último caráter da revelação espírita, a ressaltar das condições mesmas em que ela se produz, é
que, apoiando-se em fatos, tem que ser, e não pode deixar de ser, essencialmente progressiva, como
todas as ciências de observação.
Pela sua substância, alia-se à Ciência, que, sendo a exposição das leis da Natureza, com relação a
certa ordem de fatos, não pode ser contrária às Leis de Deus, Autor daquelas Leis. As descobertas que
a Ciência realiza, longe de o rebaixarem, glorificam a Deus; unicamente destroem o que os
homens edificaram sobre as falsas idéias que formaram de Deus”.
Quando é feita uma análise contemporânea da Gênese, notável é identificar que, na comparação
entre as explicações oferecidas pela doutrina espírita e àquelas oferecidas pela ciência da época,
aquelas oferecidas pela doutrina e que intentam revelar a natureza das Leis de Deus e da criação
permanecem bastante atuais, enquanto que as explicações da ciência humana evoluíram
bastante. Assim, verificamos que a imutabilidade das Leis de Deus se comprova na prática -
mas também que há uma crescente convergência entre ambos.
por Lucia Andrade
“O caminho do perdão pela via da amorosidade, reflete a nossa relação com o outro”. (Alírio Cerqueira Filho).
Assisti a uma vídeo-aula do expositor, onde explanava sobre a terapia do amor e do perdão. Ao escrever sobre esse tema, colhi de lá algumas
informações para esta matéria.
Para consulta, acesse o site: “Programa Espiritizar - Saúde Espiritual - Videoaula 11- O Poder Terapêutico do amor e do Perdão”.
Alírio inicia fazendo uma relação direta entre “A lei de amor” e o “Perdão”.
Ele diz: todas as vezes que vibramos amor, vibramos na verticalidade (contato com o Plano Superior).
“Padrão de Amor”
Verticalidade da vida
Processo de desamor consigo mesmo e ou com o outro (desconectado da verticalidade).
“Padrão de Desamor”
Verticalidade desconectada
Tentativa de ocultar o desamor dentro de si mesmo (não admitir a falta de sentimento).
Verticalidade desconectada
O perdão está intimamente ligado ao amor, a si mesmo e ao próximo.
Sem o autoamor, não há perdão de si mesmo, nem do outro. Jesus, contava a parábola do servo
malvado para ilustrar a falta de amor e perdão, conforme anotações de Mateus no cap. 18, vv. 23 a 35.
Ele dizia: ...”O Reino dos Céus pode comparar-se a certo Rei que ao acertar contas com seus servos, havia um que lhe devia dez mil talentos.
E, não tendo com que pagar, o Senhor mandou que ele e seus familiares fossem vendidos.
O servo, prostrando-se, dizia: Senhor sê generoso e tudo lhe pagarei. Movido pela compaixão, perdoou-lhe a dívida.
Saindo, porém, encontrou um que lhe devia cem dinheiros e, sufocava-o dizendo: Paga o que me deves! Seu companheiro rogou-lhe, dizendo: Senhor,
sê generoso e tudo lhe pagarei. Ele porém, não quis ouvi-lo, e foi encerrá-lo a uma prisão, até que pagasse a dívida.
Seus companheiros foram declarar a seu Senhor, que chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo
malvado, perdoei-te a dívida porque me suplicaste. Não devias ter compaixão do teu companheiro, como tive misericórdia de ti? E indignado, o
entregou aos “atormentadores” até que pagasse tudo o que devia”.
Verificamos o uso de dois pesos e duas medidas, no comportamento do servo mau: para ele a misericórdia, para o outro a inclemência.
A palavra “atormentador”, representa a mágoa e o ressentimento... Quando não perdoamos nossos
ofensores, entramos em estado de desamor. Para reverte-lo, é necessário que nos perdoemos,
porque somente assim conseguiremos perdoar o nosso ofensor.
E, ao perdoarmos é como se colocássemos o remédio do amor nas feridas do coração, que
provocamos com o egoísmo e o orgulho, sanando-as.
Pensem bem nesta mensagem!!!
por Salvador Ceglia Neto
Os freqüentadores habituais do IEE já se acostumaram com as contínuas promoções conjuntas de atividades filantrópicas e beneficentes visando dar melhores condições às crianças atendidas pela Associação Lar Criança Feliz.
Isso contribui para o atendimento de duas das finalidades primárias do IEE, quais sejam a prática da filantropia e da benemerência e o incentivo a atividades educacionais.
A Associação Lar Criança Feliz compõe-se de duas unidades distintas, a Creche Criança Feliz localizada na Vila Olímpia e o Centro de Juventude Nosso Lar, situado no Jardim São Jorge, nos arredores
da Rodovia Raposo Tavares. Esta consagrada entidade de atendimento infantil e juvenil vem sendo conduzida há décadas por uma equipe de
abnegados funcionários e dirigentes, capitaneados pela Dona Zezé, que sempre demonstrou forte preocupação com a perenidade e o futuro das
referidas unidades assistenciais, daí a necessidade de buscar uma parceria comprometida e permanente com um órgão como o IEE, que certamente está apto a dar o suporte necessário
a que não haja descontinuidade em tão importante atendimento assistencial às camadas menos
favorecidas na sociedade.
A creche atende cerca de 100 crianças diariamente, de 0 a 6 anos de idade, cuidando de sua higiene
e alimentação, além do desenvolvimento de atividades lúdicas e pré-educacionais. Já o
Centro de Juventude atende cerca de quase 200 jovens de 7 a 17 anos, com atividades complementares à educação básica e fundamental, tais como artes, informática, esportes
e outras, contribuindo para ocupar produtivamente o tempo dos jovens, retirando-os das ruas, o que assume importância ainda maior numa zona
periférica ao município de São Paulo.
No mês de dezembro de 2010 o Conselho Deliberativo do IEE aprovou, por unanimidade dos membros presentes à reunião especialmente
convocada para tanto, a formalização de parceria solidária com a Associação Lar Criança Feliz para
dar-lhe suporte organizacional e financeiro, de molde a que as atividades da mesma sejam efetivadas, aperfeiçoadas e incrementadas.
A modelagem jurídica da referida parceria está sendo estudada por uma Comissão especialmente constituída para tanto, a fim de que não se infrinja
dispositivos legais que permitem à citada Associação receber importantes subvenções públicas para a manutenção de suas atividades.
Desde que não haja infração à referida lei, a idéia é que alguns dirigentes do IEE também o sejam da Associação Lar Criança Feliz, de forma a que a
organização, integração e suporte da mesma sejam assegurados.
Proximamente os associados e frequentadores do IEE receberão novas informações sobre o desenvolvimento desta enriquecedora parceria, que nos permite dar efetiva contribuição para ajudar a diminuir os graves problemas sociais da nossa cidade e do nosso país.
por Aldo Colasurdo
Eis que, em novo endereço, novo prédio, novo ânimo, teremos novas possibilidades de evoluirmos!
E assim, neófitos com os olhos postos nos exemplos dos veteranos procuremos nos beneficiar de novas
luzes e novos ares.
A sede do Instituto Espírita de Educação, na rua Professor Atílio Innocenti , 669, nos afigura
como mais uma oportunidade que a Providência Divina nos concede afim de encontrar “ O Caminho,
a Verdade e a Vida”.
Ao denominarmos o novo prédio do Instituto de Edifício Ary Lex, prestamos justa homenagem ao
médico e professor, bem como aos demais pioneiros e propagadores da doutrina kardecista.
E assim, ao adentrarmos a nova sede, lembremo-nos dos saudosos companheiros e seus edificantes
exemplos. E que estas recordações afastem nossa fé vacilante e nos de novo ânimo em nosso caminhar
pelas estradas da vida.
Em 6 de maio de 1916, em Barretos, o lar de Fausto Lex, recebia um acréscimo de felicidade: vinha ao
mundo seu filho Ary Lex. Os que o conheceram, desde o nascimento, jamais seriam capazes de imaginar a desenvoltura e o destaque que
iria alcançar na vida, aquele corpo franzino.
O médico e o professor
Formado em Medicina pela USP, em 1939 iniciaria brilhante carreira.
No Hospital das Clínicas atuou como médico assistente da Clínica Cirúrgica de 1946 a 1978 e posteriormente foi nomeado diretor do mesmo setor de 1978 a 1980; diretor de ambulatórios de 1980 a
1983 e finalmente diretor executivo do Instituto Central de Clínicas até 1985, cargo no qual se aposentou.
Atuou ainda como professor de Biologia Educacional da Universidade Mackenzie de 1965 a 1978 e das
Faculdades Metropolitanas Unidas de 1968 a 1974.
É autor de vários livros medicinais e entre eles Biologia Educacional, Hérnias e Do sistema
Nervoso À Mediunidade. Em reuniões
sociais era constantemente solicitado a opinar sobre saúde, as quais atendia com toda a
atenção. Assistimos a uma delas: um confrade, que deveria submeter-se a operação cirúrgica
e lhe pediu orientação.
Recomendou uma dieta alimentar e alguns conselhos: o consulente salvou-se da cirurgia.
Era considerado cirurgião competente no ramo de Gastroenterologia.
O espírita
Em 1937, o saudoso professor Romeu de Campos Vergal, fundou a União da Mocidade Espírita de
São Paulo ( UMESP) e dois anos mais tarde convidou o Dr. Ary a ela se integrar, aprimorando o conhecimento da doutrina. Nesta entidade, tornou-se presidente de 1941 a 1943 e membro do
conselho presidencial por 11 vezes.
Foi eleito conselheiro da USE em 1947. Participou com confrades médicos da fundação da Associação
Médico-Espírita de São Paulo.
Atuou em 1947, como membro do conselho deliberativo da Federação Espírita do Estado de São Paulo (FEESP). A partir de 1951, tornou-se
partícipe do Instituto Espírita de Educação no qual também foi presidente por quatro anos.
Publicou livros doutrinários como 60 Anos de Espiritismo em São Paulo e Pureza Doutrinária, este na 4º Edição, cujos direitos autorais foram cedidos a FEESP. Proferiu palestras doutrinárias em várias entidades espíritas. Colaborou e apoiou várias
atividades da USE e da FEESP.
Instituto Espírita de Educação
A Constituição Brasileira de 1934 recomendava como matéria o ensino religioso nas escolas
primárias e secundárias.
Nos primeiros decênios do século 20, as escolas eram oficiais ou pertencentes a várias religiões, com
a exceção do espiritismo. Nestas prevalecia a crença de uma vida única. A verdade dogmática das
vidas sucessivas era um dos fatores a recomendar a criação de escolas espíritas.
O saudoso Herculano Pires foi um dos baluartes da pregação desta verdade. Com esta intenção, criou
posteriormente a revista Educação Espírita. Em janeiro de 1949, realizou-se o 1º Congresso
Educacional Espírita Paulista.
Após calorosos e amplos debates, no dia 17, a decisão mais importante foi a aprovação de um
projeto: a criação da Sociedade Civil, Instituto Espírita de Educação.
Esta, após cinco anos, concretizouse na rua Guarará, 158, com o nome de Escola Hilário Ribeiro,
do Instituto Espírita de Educação. Em 1955 foi inaugurada a escola, onde funcionariam três classes:
jardim de infância, lº e 2º anos primários. Os professores que a princípio trabalhavam gratuitamente, começaram a exigir salários
maiores e outras regalias. Funcionou ainda por quase um ano o curso de Cultura Geral onde Dr. Ary
lecionou Biologia. Em 1965 o incansável médico espírita assumiu a vice-presidência do IEE.
Em 1972, agravou-se a situação econômica com o crescente endividamento, porem surgiu
a solução salvadora: a venda do prédio, situado em valioso terreno.
Com os recursos obtidos quitaram-se as dívidas principais: INPS, FGTS e PIS. O saldo restante
seria suficiente para construir um prédio de quatro pavimentos em terreno do Centro Espírita do Itaim
- ato que se tornou realizável graças a outro destacado batalhador da doutrina, Ignácio
Giovíni. Assim é que, em 13 de outubro de 1973, na Assembléia Geral Extraordinária, presidida
por Ary Lex, foi aprovada por unanimidade a fusão e o estatuto da nova entidade.
No dia 23 de novembro de 1974, com a presença de vários líderes da doutrina, o deputado federal
Freitas Nobre lançou a pedra fundamental do novo edifício a ser construído na rua Leopoldo Couto
de Magalhães Junior, 695 – onde funcionaria o novo IEE . Porém, com o enfrentamento de um erro
por muitos desconhecido: misturar educação e filantropia. Mais da metade dos alunos era formada
por crianças bolsistas e com isto deixávamos de receber matriculas advindas da classe média.
Em 1987, as mensalidades escolares foram congeladas, porém os salários continuaram
com reajustes. Neste ano, contava-se com 112 alunos, entre os quais 36 não pagavam
mensalidades. Jantares, rifas, e outras formas de promoção eram as maneiras de obter
a complementação dos recursos financeiros para manter a escola.
Todavia, o surgimento de escolas oficiais gratuitas foi mais um dos motivos de encerramento das
escolas particulares.
Cumprindo com todos os preceitos legais, a escola Hilário Ribeiro suspendeu suas atividades. Porém,
o IEE continuaria sua eterna vocação, a divulgação e a prática dos ensinamentos trazidos pelo
espírito da verdade.
aldocolasurdo08@hotmail.com
por Sandra Maria Mello Dourado
Educação espírita para infância e juventude:
“ Não vacilemos em trabalhar ativamente pela Educação Espírita. Só ela poderá ensinar aos homens como vencerem a si próprios,
para que o mundo vença afinal na trajetória evolutiva, galgando novos e mais ditosos destinos”
Léon Denis.
Doutrinária
Curso de iniciação ao estudo do espiritismo
Oferece ao aluno conhecimentos básicos da doutrina espírita, para que ele possa ingressar nos cursos de
Educação Mediúnica ou de Evangelho.
Profs. Helda Klug Doin Vieira e Lúcia Nascimento - Início: 02/03/2011 (quarta-feira) das 20h às 21h30.
Curso de desenvolvimento e educação mediúnica
Visa educar e treinar o médium através de estudo e do exercício da prática mediúnica, proporcionando
segurança no processo das manifestações espirituais.
1º ano - das 20h às 22h - Profs. Glaucia
Savin e Amilton de Souza Maciel
2º ano - das 20h às 22h - Profs. Soraia
Oliveira Gatto e Sílvia Coqueiro
Início das aulas 02/03/2011
Curso: conhecendo e entendendo o evangelho
Profs. Sônia Maria Ribeiro da Silva Oliveira e Adriano Melito
Oportuniza o estudo de uma das obras básicas
da doutrina espírita: O Evangelho Segundo o Espiritismo, oferecendo ao aluno conhecimentos evangélicos como base para a sua evolução moral.
Início das aulas 02/03/2011 das 20h às 21h30
Curso de educação espírita para infância e juventude (evangelização) – NOVO
Início: 12/03/2011 - Sábados das 10 às 11h30 (das 10h às 11h haverá palestra aberta ao público) Faixa etária:
3 a 18 anos - Inscrições permanentes
Atendimento fraterno
Destinado a qualquer pessoa que procure a casa espírita. Visa esclarecer e orientar, de forma preliminar, sobre o contexto espírita, além de encaminhar para atividades e atendimentos
segundo suas necessidades.
Segundas e quintas às 20h e quartas às 13h
Palestras e passes
Segundas e quintas às 20h e quartas às 12h
Filantrópica
Curso para gestantes
Curso com o objetivo de informar e acolher a gestante, com orientações, para uma melhor qualidade de vida para ela e seu bebê. É apresentado
em cinco encontros ministrados por uma equipe multidisciplinar voluntária, composta por médico, psicólogas, nutricionista, pedagoga e assistentes
sociais.
Quartas, das 15h às 17h.
Encontro com pediatra
Com o objetivo de incentivar o aleitamento materno e tirar dúvidas das mães.
Quartas às 13h30, 1 vez por mês.
Oficina de costura, tricô e crochê
Na oficina são produzidas peças quecompõem o kit enxoval dos bebês do curso para gestantes e que
também são vendidos no IEE Ateliê.
Terças e quintas, 14h30 às 16h30.
Oficina de artesanato
Terças e quintas, das 14h30 às 16h30
Educacional
Curso de informática básica I
Quartas das 19h às 21h e sábados das 11h às 13h
Curso de informática - introdução à internet
Terças das 19h às 20h30
Os cursos de informática proporcionam a inclusão digital do aluno, permitindo acesso à internet.
Curso de inglês básico I
Segundas das 20h às 21h
Curso de inglês básico II
Quartas das 18h50 às 20h
Oferece uma aproximação com a língua inglesa, abrindo portas para um mundo globalizado.
Curso de alfabetização para adultos
Terças, quartas e quintas das 14h30 às 16h30 Proporciona a educação básica através do conhecimento das letras e da leitura com interpretação de textos.
por Esterlita Moreira
10 ª edição do Bazar do Bem Possível
Este é um evento que reúne entidades que trabalham em prol do bem estar e da valorização do ser humano.
É também uma oportunidade de conhecer o trabalho de 112 ONGs e saborear deliciosos produtos na Praça de Alimentação.
O IEE estará novamente presente com um stand, divulgando a doutrina espírita através da venda de livros, entrega de mensagens e do jornal do IEE,
além da venda de peças confeccionadas no curso de artesanato.
Esperamos por sua visita em nosso stand.
De 14 a 16 de abril
quinta e sexta, das 10h às 19h
sábado, das 10h às 18h
Salão de Festas do Clube Pinheiros - Rua Tucumã, 36 (Entrada gratuita)
por Rafael Dourado
Temporada de cursos no IEE
Reiniciaram, no início de março, os cursos das áreas doutrinária, filantrópica e de educação.Confira os dias, horários e opções de cursos na seção programação, na página ao lado.
Aqueles que desejarem se matricular, devem procurar a Alzira na secretaria.
Todos os cursos são gratuitos.
Em março, também teve início o trabalho de educação espírita para a infância e juventude, aos sábados das 10h às 11h30.
Este trabalho tem como objetivo levar o conhecimento da doutrina espírita a crianças a partir de 3 anos e jovens até 18 anos de idade, como
forma de auxiliar os pais e responsáveis na tarefa de educação.
As matrículas estão abertas na secretaria, com a Alzira.
Nova sede do IEE
A obra da nova sede, localizada na rua Atílio Inoccenti, 669, foi concluída.
Restam alguns detalhes de acabamento e a liberação do habite-se pela prefeitura para que a mudança para a nova sede seja concretizada.
Até lá, permanecemos trabalhando normalmente na atual sede da rua Leopoldo Couto de Magalhães Jr, 695.
Uma publicação bimestral: IEE - Instituto Espírita de Educação
Versão online:
www.jornaldoiee.blogspot.com
Rua Leopoldo Couto Magalhães, 695 - Itaim
Bibi - SP - Telefone 11 31676333
Editor Chefe: Rafael Berlese de Matos Dourado
Coordenação: Karina Jaccard Jornalista Responsável: Bárbara Moreira (55.466/SP)
Revisão Geral: Sandra Maria Mello Dourado Diagramação: José Luiz Mendieta Filho
Presidente: Maurício Ferreira Agudo Romão
Vice-Presidente: Rafael Berlese de Matos
Dourado
Diretoria Doutrinária: Sandra Maria Mello Dourado
Diretoria de Educação: Maria Inez Batista Araujo Diretoria Filantrópica: Esterlita Moreira
Diretor de Patrimônio: Nello Garbini
Diretor Financeiro: Luiz Carlos Palma
Vice-Diretor Financeiro: Adriano Melito
Primeira Secretária: Lúcia Maria Silva de Andrade Segunda Secretária: Cláudia Garbini
