Edição 21–Setembro e Outubro de 2012


Editorial

Sugestão de leitura
Espiritismo e Política - Aylton Guido Coimbra Paiva
Rafael Dourado
Beneméritos da Humanidade
Caibar Schutel
Lúcia Andrade
Matéria especial
Políticos Espíritas
Aldo Colasurdo
Matéria de capa
Espiritismo e política
Lucia Andrade
Psicologia e espiritismo
Expandindo a consciência espiritual
Esterlita Moreira
Mensagem Especial
Eurípedes Rasanulfo
Assuntos em família
Vivendo em Sociedade
Sueli Ines Arruda Issa 
Matéria doutrinária
A Lei de Sociedade
Glaucia Savin

ed.21-Editorial

Espiritismo e política.
Existe alguma relação entre a doutrina espírita e a política?
O espiritismo pode e deve atuar no campo político? De que forma?
As casas espíritas devem se envolver com a política partidária?
Esta edição do jornal do IEE trata destas e de outras questões, propiciando-nos uma reflexão séria, importante e inadiável, dentro do contexto de transformação planetária que estamos vivendo, onde o Brasil, e cada um de nós, tem um papel fundamental.
Na sugestão de leitura, apresentamos a obra: ESPIRITISMO E POLÍTICA, de Aylton Paiva, a qual apresenta a forma de atuação do espiritismo no campo político e social, através da análise das Leis Morais, constantes na terceira parte de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.
Na seção Beneméritos da Humanidade, apresentamos a biografia de Caibar Schuttel, exemplo de cidadão, espírita e político ético, nobre e operoso.
Em outro artigo especial, o conselheiro Aldo Colasurdo escreve sobre políticos espíritas, destacando a figura importante do deputado federal Antonio Freitas Nobre, o qual participou ativamente da construção da antiga sede do IEE, na Rua Leopoldo Couto de Magalhães Jr.
Na coluna psicologia e espiritismo, nossa colaboradora Esterlita Moreira trata do tema o despertar da consciência, e na seção assunto em família , Sueli Issa relata uma interessante experiência de trabalho em sociedade, visando minimizar o problema da insegurança e da violência em nossa cidade.
Na matéria doutrinária, a conselheira Glaucia Savin nos apresenta a Lei de Sociedade, conforme o capítulo VII – da terceira parte de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.
Veja também a programação das palestras e demais atividades que irão acontecer no IEE.
Como reflexão, deixamos o texto abaixo:
Em nenhuma oportunidade, transformar a tribuna espírita em palanque de propaganda política, nem mesmo com as sutilezas comovedoras em nome da caridade. O despistamento favorece a dominação do mal.” André Luiz/ Valdo Vieira – livro conduta espírita ; mensagem n.10 : Nos embates políticos.
Boa leitura.
A redação.

Índice

ed.21-Sugestão de Leitura

Rafael Dourado Uma publicação bimestral
Espiritismo e Política
O livro Espiritismo e Política servirá de base para pesquisas, debates e seminários, abrindo um quadro amplo para a reflexão de como o espiritismo pode e deve atuar no campo político e social.
Sem se comprometer com legendas ou partidos, o espiritismo está apto a contribuir para a equação de soluções consistentes aos angustiantes problemas gerados pelo progresso, pela urbanização e pelo contingente humano que estagia no planeta, em busca de soluções definitivas.
Neste livro, Aylton Paiva traz sua contribuição ao tema. Abre, com isso, uma nova frente para a participação espírita no social, no político.

Índice

ed.21-Beneméritos da Humanidade

Wilma Badan
CAIRBAR SCHUTEL, O BANDEIRANTE DO ESPIRITISMO
20/3/1938 - o Teatro Municipal de Araraquara recebe a maior plateia de sua história homenageando um homem que falecera dois meses antes:  Cairbar Schutel
12/9/1868 – no Rio de Janeiro nasce Cairbar de Souza Schutel
PAIS: Antero de Souza Schutel e Rita Tavares Schutel  
24/04/1878 - morte do pai
12/09/1878 - nasce irmão Antero – vive 4 anos
24/09/1878 - morte da mãe – febre puerperal.  Órfão, vai morar com o avô, Dr. Henrique Schutel, homem rico e muito enérgico
Vai estudar no Colégio Pedro II.
1880 - abandona o colégio e vai trabalhar como aprendiz em uma farmácia, onde se especializou como farmacêutico prático, adquirindo conhecimento na manipulação de remédios.
Rio de Janeiro era uma cidade insalubre e, debilitado fisicamente, foi aconselhado por médico a deixar a cidade ou acabaria tendo tuberculose
NOVAS CIDADES: Piracicaba e Araraquara
1891 a 1894 – emprego na Farmácia Moura; emprego como entregador de mercearia e compra de pequeno sítio para cultivo de verduras e frutas
1895 – surto de febre amarela em Araraquara – atuou no combate à epidemia. Muda-se para Itápolis.
13/08/1896NOVA MUDANÇA  para o pequeno povoado do Senhor Bom Jesus das Palmeiras do Matão. Como farmacêutico tornou-se importante figura da sociedade local
Em Matão conhece Maria Elvira da Silva Schutel, Dona Mariquinha. Ela evidenciou o caráter humano de Cairbar. Vivem juntos e casam- se em 1905
MILITÂNCIA POLÍTICA:
28/08/1898 - elevação de vila a município – eleito vereador e 1º Intendente.
SONHOS COM OS PAIS – considera as explicações do padre local insatisfatórias e, em 1904 passa a frequentar sessões espíritas.  SUA CONCLUSÃO: a vida continua após a morte.
Começa a estudar, vindo a abraçar o Espiritismo, dele sendo um dos maiores divulgadores, tendo extensa obra literária
15/07/1904 - funda o Grupo Espírita Amantes da Pobreza (atual C. E. O Clarim) e o jornal O CLARIM.  Nesse período - polêmica com o padre João Batista Van Esse.
1912 - funda um pequeno hospital  para doentes pobres.  Fica conhecido como o "pai dos pobres de Matão“.
1914 - começa a visitar os presos na Cadeia Pública de Matão, onde era chamado sempre que algum detento era acometido de surto psicótico.
1917 - estende as visitas aos detidos na Cadeia de Araraquara, onde proferia palestras.
1925 - funda a REVISTA INTERNACIONAL DE ESPIRITISMO.
De 19/08/1936 a 02/05/1937 profere, aos domingos, as Conferências Radiofônicas, através da Rádio Cultura de Araraquara, publicadas em livro em 09/1937.
Após curta enfermidade, falece vítima de um aneurisma cerebral no dia 30 de janeiro de 1938.  Na mesma noite, por meio do médium Urbano de Assis Xavier, comunica-se e sugere a seguinte frase para a lápide em seu túmulo: "Vivi, vivo e viverei porque sou imortal".
OBRA LITERÁRIA: Espiritismo e Protestantismo, Histeria e Fenômenos Psíquicos, O Diabo e a Igreja, Espiritismo para crianças, Interpretação sintética do apocalipse, Médiuns e Mediunidades, Gênese da Alma, Materialismo e Espiritismo, Fatos Espíritas e as Forças X, Parábolas e Ensinos de Jesus, O Espírito do Cristianismo, A Vida no Outro Mundo, Vida e Atos dos Apóstolos, Preces espíritas, Conferências Radiofônicas, O Batismo

Índice

ed.21-Matéria Especial

Aldo Colasurdo
POLÍTICOS ESPÍRITAS
Entre os destacados espíritas estudiosos das legislações no Brasil, devemos incluir Antonio Freitas Nobre. Nascido em 24 de março de 1921 em Fortaleza, veio para São Paulo em 1936. Com 15 anos de idade, já trazia um livro de sua autoria, A Epopeia Acreana, fato que o fez ser considerado um prodígio. Durante sua vida, ainda escreveria mais de vinte livros de Direito e de espiritismo. Casou-se em 1964 com a médica Marlene Rossi Severino, nascida e criada em lar espírita, tornando-se pai de quatro filhos. Iniciou-se no jornalismo sendo posteriormente presidente do sindicato desta laboriosa classe por três vezes. Suas visitas a Francisco Candido Xavier fez nascer fraternal e duradora amizade. Graças a Chico, o incansável político receberia varias mensagens espirituais de Bezerra de Meneses, bem como incentivos para criar um jornal espírita. Finalmente, em 1974 fundou a Folha Espírita, de grande utilidade para esclarecimentos e difusão dos ensinamentos doutrinários do Espírito da Verdade.
Posteriormente iniciaria sua carreira política elegendo-se vereador paulistano por vários mandatos. Posteriormente foi sufragado como vice na gestão do saudoso prefeito Prestes Maia. Em 1968, transferiu-se para Brasília, após sua eleição a deputado federal, em São Paulo. Sempre era apoiado pelos seguidores do espiritismo. Destacou-se em vários projetos tais como os direitos da Previdência Social dos professores aos 25 anos de serviço, bem como as diretrizes que beneficiassem os aposentados em geral nas mais justas aspirações. Contrário ao aborto colaborou decisivamente na negação e arquivamento nas propostas de sua maior liberação. Sempre teve com o princípio a assistência social sob as luzes da doutrina trazida pelo plano espiritual. Suas constantes participações na Câmara Federal eram elogiadas por vários órgãos de divulgação. O Jornal da Tarde de São Paulo, em 1986, noticiava a seu respeito: “no período ditatorial, quando muitos dissertavam sobre sapos e grilos ele se punha em defesa dos humildes e perseguidos, contra o desprezo e o abuso”. Presença constante nos debates e diretrizes políticas da Assembleia Legislativa Federal, foi eleito vice-presidente do PMDB.
Os membros do Instituto Espírita de Educação, ante a necessidade de crescimento,  lutavam para concretizar alentado sonho: a construção de um amplo e moderno edifício. Conseguiu-se o terreno e recursos financeiros iniciais. A cerimônia do início das obras deveria ser realizada por respeitado adepto do espiritismo. Assim, na Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior, o destacado líder político Antonio Freitas Nobre, lançou a pedra fundamental, representativa e iniciadora da nova Escola Hilário Ribeiro. Posteriormente lhe foi solicitada colaboração no pedido de isenção de impostos do IEE. O destacado seguidor de Kardec cuidou do assunto. Em curto espaço de tempo, as medidas legais beneficiadoras de entidades de utilidade pública foram concedidas.                                                           
Em 19 de novembro de 1990, o incansável batalhador e líder político kardecista retornou a pátria celeste. Suas últimas e justas homenagens foram prestadas na Câmara Municipal de São Paulo, com a presença de numeroso publico. Na ocasião ouviram-se enaltecedoras e elogiosas palavras proferidas pelo destacado homem público e companheiro Ulisses Guimarães. Na realidade, muitos políticos espíritas, como Freitas Nobre e Bezerra de Menezes, têm demonstrado que o passado de cada um fala por si e alertam o eleitor para uma criteriosa escolha de seus representantes para os importantes cargos da administração publica.

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ed.21-Matéria de Capa

Lucia Andrade

Espiritismo e política 
Meus queridos, o período eleitoral se aproxima e este artigo é um convite aberto para todos nós espíritas para que possamos fazer uma reflexão corajosa sobre o nosso atual estágio de cidadania. A doutrina espírita conscientiza a criatura humana, levando-a a tornar-se um "homem de bem" no sentido global?
 "Para nós, a política é a ciência de criar o bem de todos e nesse princípio nos firmaremos".  Deputado Dr. Adolfo Bezerra de Menezes.
Haverá alguma relação entre espiritismo e política? Sobre o aspecto filosófico, o espiritismo tem a ver e muito com a política, já que esta deve ser a arte de administrar a sociedade de forma justa. Conseqüentemente, o espírita não pode declinar da sua cidadania e deve vivenciá-la de forma consciente e responsável.
O Brasil sempre foi alvo de muitas esperanças. Fala-se em país do futuro, em berço da nova civilização e, nos meios espíritas, em "coração do mundo e pátria do evangelho." O grande problema é que os brasileiros nunca demonstraram grande empenho para alcançar concretamente esses títulos.  
Somos um país que não se conscientizou de que depende da sociedade colaborar na resolução de muitos problemas dos quais o Estado não consegue dar conta. O Brasil só vai poder dizer-se pátria do evangelho quando der os primeiros passos na construção de uma sociedade realmente democrática, justa e fraterna. Quando, enfim, os brasileiros olharem para a sociedade e perceberem que fazem parte dela.
O espírita tem em suas mãos instrumentos poderosos de participação (e de transformação) da sociedade: os centros espíritas, as instituições específicas, os órgãos de comunicação. Sabemos que Kardec recomendou aos centros que deixassem de lado as questões políticas. Essa afirmação significa que não devemos trazer para o centro espírita as campanhas partidárias, pois o lugar para o seu exercício é nos locais respectivos.
A partir do momento em que se fala em reforma moral, em mudança de visão do mundo, em desapego dos bens materiais e prática da caridade, fala-se sobre política. 
"Em que consiste a missão dos espíritos encarnados? Em instruir os homens, em lhes auxiliar o progresso; em lhes melhorar as instituições, por meios diretos e materiais". (Questão n º 573 de O Livro dos Espíritos).
O espiritismo trabalha com a educação. Esta é a base da própria doutrina, pois, para praticá-la, temos de nos educar. E a educação tem um conteúdo extremamente político, pois muda nossa forma de ver o mundo e de agir nele.
O espiritismo valoriza o trabalho como uma ação social e espiritual, pois o homem dele participa com seu corpo e espírito, não importando se a atividade é manual ou intelectual.
A maior preocupação deste final de milênio tem um nome: desemprego. Num mundo globalizado, cada vez mais dependente da economia e das variações financeiras, o problema do desemprego está se tornando muito grave. 
O desemprego não é um problema que será resolvido por uma "lei divina". Os homens é que têm de resolvê-lo. É bom que os espíritas reservem um pouco da sua preocupação para os debates que se travam no mundo a esse respeito.  Precisamos perceber que quando se trata desta questão, fala-se da evolução do homem.
Em sua participação política na sociedade, o espírita não poderá perder de vista o aspecto ético ou moral da questão. A reprodução do ser humano está ligada à tutela do casamento, cujo surgimento representa um dos primeiros progressos da sociedade humana, pois estabelece a solidariedade fraterna.
O espírita, de forma individual, e o movimento espírita, de maneira coletiva, precisam estar atentos à defesa dos fundamentos morais que preservem a nobre e elevada instituição do casamento. Assim poderá se colocar contra a onda avassalante de sensualidade que varre os meios de comunicação e que mantêm a mulher apenas como um objeto sexual, sob a aparência de libertação. 
"O uso dos bens da Terra é um direito de todos os homens? Esse direito é conseqüente da necessidade de viver. Deus não imporia um dever sem dar ao homem o meio de cumpri-lo". (Questão nº 711 de O Livro dos Espíritos).
No entanto, nas organizações sociais injustas a maioria dos homens é impedida do uso dos bens da terra por aqueles que não só usam tais bens como, ainda, os dilapidam no gasto supérfluo. Não respeitam o limite das necessidades que a natureza traçou.
A natureza não pode ser responsável pelos defeitos da organização social, nem pelos efeitos da ambição e do egoísmo. O uso dos bens da Terra é um direito de todos os homens. Todo ser humano tem direito ao bem-estar. Logo, está errada e é injusta a sociedade em que apenas alguns gozam do bem-estar.
Todas as vezes que o espírita constatar a destruição da natureza em função do lucro que os sistemas econômicos exigem, deverá associar-se contra tal destruição. 
“E quem governa seja como quem serve". Jesus
E como diz J. Herculano Pires (O Reino. São Paulo: Editora Edicel, p.137), "o chamado de uma nova ordem social está clamando no coração do mundo. E o mundo não pode deixar de atendê-lo, porque é um imperativo do progresso terreno, uma lei maior do que as leis transitórias dos homens é a expressão da própria vontade de Deus"
Foi a esta conclusão que chegou Martin Luther King (Os Grandes Líderes – Nova Cultural), ao afirmar que "não há nada mais trágico neste mundo do que saber o que é certo e não fazê-lo. Não posso ficar no meio de todas essas maldades sem tomar uma atitude."
Tomemos uma atitude também: façamos como aquele beija-flor que no meio do incêndio da floresta, buscava água com seu biquinho para apagá-la e alguém lhe perguntou: como pretende apagar o incêndio com tão pouco? Ele respondeu: estou fazendo a minha parte.

Artigo elaborado a partir de transcrições do livro O Espiritismo e a Política para a Nova Sociedade – Aylton Paiva Lins. Casa dos Espíritas.

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ed.21-Psicologia e Espiritismo


Esterlita Moreira

Expandindo a consciência espiritual
“Adquirir a consciência plena da finalidade da existência na Terra constitui a meta máxima da luta inteligente do ser”. (Joanna de Ângelis)
Ampliar a compreensão sobre a vida e sobre nós mesmos é uma tarefa que pressupõe vontade e muito esforço. Se tivéssemos de eleger um propósito para a vida, sem dúvida, seria a expansão da nossa consciência.  A consciência é o nosso farol, é a centelha divina viva em nós. Ela, que nos caracteriza como ser pensante, desenvolveu os germes da lucidez ao longo de diversas existências até ganharmos o discernimento necessário para estabelecer as relações com o que nos acontece e assim podermos fazer nossas escolhas.  Pela incursão na matéria, no mundo objetivo, vamos aprimorando os conhecimentos intelectuais pelas experiências vivas. No entanto, somente pela introspecção e pelo diálogo sincero com a nossa consciência é que conseguiremos identificar os objetivos essenciais da nossa vida, fazer as transformações morais necessárias e, por conseguinte, nos harmonizar com as leis de Deus.

O reino da luz é interno
Com olhos espirituais, a nossa mente se torna lúcida. Enxergaremos os pontos passíveis de melhoria em nós, num movimento de dentro pra fora. Trata-se de uma tarefa que urge dentro de nós, que clama nossa atenção. Como todo trabalho iluminativo, esse também não é fácil! As primeiras etapas podem causar desânimo, cansaço, tal qual quando começamos a prática de exercícios físicos. Mas, vencida essa primeira fase, as próximas serão menos doloridas. Mantendo a disciplina, tal qual acontece com o nosso corpo, a nossa mente se tornará nossa aliada. O hábito de introspecção criará em nós um clima de segurança emocional, nos dando condições muito melhores de planejar as ações que nos edificam e que contribuem com o progresso moral da comunidade em que vivemos. A esse respeito, Santo Agostinho nos dá uma recomendação, “dê um balanço no seu dia moral, se puder dizer que foi bom o seu dia, poderá dormir em paz e aguardar sem receio o despertar na outra vida”.

Autoconciência – mente e coração
Nesse caminho de encontro conosco mesmo, o de ouvir a voz do nosso coração, vamos também desvelando a nossa identidade divina, dando voz ativa a nossa consciência. O essencial é por a mente e as mãos à obra, cada qual aperfeiçoando o seu próprio coração aliando-o com os ensinamentos de humildade e de amor do Mestre Jesus. Tal qual o processo de uma plantação, tudo tem o seu tempo de acontecer. Joanna de Ângelis nos incentiva a não desistir desse empreendimento íntimo, nos dizendo que “repetir o tentame com a lógica dos bons efeitos, conservar o entusiasmo são meios eficazes para identificar as próprias possibilidades, sempre maiores quanto mais aplicadas”.

Recomendação de leitura: O Livro dos Espíritos - Pergunta LE-919; O Ser consciente, pelo espírito de Joanna de Angelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco; Autodescobrimento, pelo espírito de Joanna de Angelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco.

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ed.21-Mensagem Especial

"Irmãos queridos,
Diante dessa crise que se abate sobre o nosso povo, em face dessa onda de pessimismo que toma conta dos brasileiros, frente aos embates que o país atravessa, nós, os seus companheiros, trazemos na noite de hoje a nossa mensagem de fé, de coragem e de estímulo.
Estamos irradiando-a para todas as reuniões mediúnicas que estão sendo realizadas neste instante, de norte a sul do Brasil. Durante vários dias estaremos repetindo a nossa palavra, a fim de que maior número de médiuns possa captá-la. Cada um destes que sintonizar nesta faixa vibratória dará a sua interpretação, de acordo com o entendimento e a gradação que lhe forem peculiares.
Estamos convidando todos os espíritas para se engajarem nesta campanha.
Há urgente necessidade de que a fé, a esperança e o otimismo renasçam nos corações.
A onda de pessimismo, de descrédito e de desalento é tão grande que, mesmo aqueles que estão bem intencionados e aspirando realizar algo de construtivo e útil para o país, em quaisquer níveis, veem-se tolhidos em seus propósitos, sufocados nos seus anseios, esbarrando em barreiras quase intransponíveis.
É preciso modificar esse clima espiritual. É imperioso que o sopro renovador de confiança, de fé nos altos destinos de nossa nação, varra para longe os miasmas do desalento e do desânimo.
É necessário abrir clareiras e espaços para que brilhe a luz da esperança. Somente através de esperança conseguiremos, de novo, arregimentar as forças de nosso povo sofrido e cansado.
Os espíritas não devem engrossar as fileiras do desalento. Temos o dever inadiável de transmitir coragem, infundir ânimo, reaquecer esperanças e despertar a fé!
Ah! a fé no nosso futuro!
A certeza de que estamos destinados a uma nobre missão no conserto dos povos, mas que a nossa vacilação, a nossa incúria podem retardar. Responsabilidade nossa. Tarefa nossa. Estamos cientes de tudo isto e nos deixamos levar pelo desânimo, este vírus de perigo inimaginável.
O desânimo e seus companheiros, o desalento, a descrença, a incerteza, o pessimismo, andam juntos e contagiam muito sutilmente, enfraquecendo o indivíduo, os grupos, a própria comunidade. São como o cupim a corroer, no silêncio, as estruturas.
Não raras vezes, insuflado por mentes em desalinho, por inimigos do progresso, por agentes do caos, esse vírus se expande e se alastra, por contágio, derrotando o ser humano antes da luta.
Diante desse quadro de forças negativas, tornam-se muito difíceis quaisquer reações. Portanto, cabe aos espíritas o dever de lutar pela transformação deste estado geral. Que cada centro, cada grupo, cada reunião promova nossa campanha. Que haja uma renovação dessa psicosfera sombria e que as pessoas realmente sofredoras e abatidas pelas provações, encontrem em nossas casas um clima de paz, de otimismo e de esperança!
Que vocês levem a nossa palavra a toda parte. Aqueles que possam fazê-lo transmitam-na através dos meios de comunicação. Precisamos contagiar o nosso movimento com estas forças positivas, a fim de ajudarmos efetivamente o nosso país a crescer e a caminhar no rumo do progresso.
São essas forças que impelem o indivíduo ao trabalho, a acreditar em si mesmo, no seu próprio valor e capacidade. São essas forças que o levam a crer e lutar por um futuro melhor.
Meus irmãos, o mundo não é uma nau à matroca. Nós sabemos que “Jesus está no leme” e que não iremos soçobrar.
Basta de dúvidas e incertezas que somente retardam o avanço e prejudicam o trabalho. Sejamos solidários, sim, com a dor de nosso próximo. Façamos por ele o que estiver ao nosso alcance. Temos o dever indeclinável de fazê-lo, sobretudo transmitindo o esclarecimento que a doutrina espírita proporciona.
Mas também, que a solidariedade exista em nossas fileiras, para que prossigamos no trabalho abençoado, unidos e confiantes na preparação do futuro de paz, por todos almejada.
E não esqueçamos de que, se o Brasil “é o coração do mundo”, somente será a “pátria do evangelho” se este evangelho estiver sendo sentido e vivido por cada um de nós”.

Eurípedes Barsanulfo
Mensagem recebida no Centro Espírita “Jesus no Lar”.
Médium - Suely Caldas Schubert.


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ed.21-Assuntos em família

Sueli Ines Arruda Issa


VIVENDO EM SOCIEDADE
O que fazemos com tudo que observamos, percebemos ou sentimos sobre como as coisas andam, como está a vida no bairro, na cidade, no mundo?
Normalmente comentamos com amigos, vizinhos, familiares, nas filas que com constância pegamos (banco, padaria, supermercado...). Desabafamos nossas perplexidades, nossa raiva, nossa indignação. Que alívio. Estamos prontos a partir daí para vivermos e sentirmos tudo novamente. E o ciclo continua, se mantém e se autoalimenta.
Nada muda, tudo permanece como está. Delegamos as mudanças a serem feitas para os outros. Somos experts na crítica e na cobrança. E na ação?
Esquecemos com muita facilidade que viver é estar em constante mudança. Cada experiência nova nos modifica, traz pontos novos e importantes para uma reflexão.
Nossa visão sobre o mundo se altera ao longo da nossa história pessoal e com certeza se alterará a cada etapa vivida. Isto é, se quisermos ter este trabalho e disposição para as reflexões e ações que esta vida nos oferece. E isto não ocorre só individualmente, e sim também no grupo, na comunidade, na família, na vizinhança.
Pensando desta forma retomo uma experiência importante ocorrida aqui em São Paulo e que alguns de vocês provavelmente tomaram conhecimento através dos jornais, TV e Rádio.
Duas pessoas percebendo a situação que todos vivemos em relação à segurança e ecologia resolveram convidar síndicos de prédios vizinhos ao delas para uma conversa a respeito destes temas. Elaboraram uma carta e entregaram-na em cada Edifício (aproximadamente oito ruas, formando um quadrilátero no Itaim Bibi), convidando-os para uma reunião.
E assim, em março de 2009, a reunião aconteceu e dela surgem objetivos, metas e providencias quanto à segurança e reciclagem.
Em agosto de 2009, a parceria com a Polícia Militar foi feita e desta, surgiram palestras (2 vezes ao ano) para os funcionários dos edifícios envolvidos, dadas pela PM no intuito de orientá-los em como estarem atentos à segurança própria e dos condôminos, assim como outras orientações importantes.
Surgiu também a idéia, dada pela PM, de implantação de rádios entre os edifícios, pelos quais os funcionários se comunicam, entre si, sobre eventuais atitudes ou fatos suspeitos.
A noção de comunidade passou a se estabelecer e a ser vivenciada. Não se pensa só em si, mas no outro também. Assim surgiu o projeto “Vizinhança Solidária”, que permanece ativo desde aquela época.
No dia 26 de junho o Governo do Estado de São Paulo lançou o “Vizinhança Solidária” também para bares e restaurantes do Itaim Bibi.
Ficam aqui a reflexão e o convite para a ação. A política está no dia-a-dia, porque ela está na comunidade, diz o filósofo Mário Sérgio Cortella. Quando deixamos de lado as diferenças e conseguimos nos organizar, ficamos mais fortes e podemos fazer muito mais.
Vamos lá?

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ed.21-Matéria Doutrinária

Glaucia Savin

A LEI DE SOCIEDADE


Não existe moral na solidão.
O isolamento brutaliza as pessoas e as tornam insensíveis aos outros. Aprendi isto quando ainda era estudante de direito e fui fazer um estágio na penitenciária do Estado (para o desespero de minha mãe).
Ao me interessar pela estrutura penitenciária, acabei aprendendo que os presos desenvolviam um código social próprio e que a ausência de compromisso com os outros gerava a brutalização do comportamento desses indivíduos, que perdiam até mesmo hábitos já consolidados como, por exemplo, o uso de talher para comer. Como o único utensílio permitido era a colher, não era raro ver indivíduos comendo com as mãos.
Essa situação chamou a minha atenção, porque, pensava eu, se a finalidade da pena era a de ressocializar o indivíduo, um sistema que o distancia de convívios sadios e de hábitos sociais, dificilmente vai atingir seu objetivo.
Mas o que fazer com o indivíduo que transgride as regras da sociedade em que vive? Confesso que, mesmo tendo voltado as minhas atenções para outra área do direito, esta questão nunca me abandonou e faz parte das minhas reflexões.
Hoje, ao escrever este texto, não posso deixar de me lembrar dessa impressão tão vívida e da certeza que adquiri de que nos desenvolvemos quando compartilhamos nosso caminho com pessoas melhores do que nós. Talvez, até mesmo, por sermos orgulhosos e porque não gostamos de nos sentir piores em relação aos outros.
Além disto, somos seres gregários e gostamos de nos identificar com o grupo ao qual pertencemos. A convivência, portanto, nos modifica e acentua as nossas qualidades e, se deixarmos, as nossas imperfeições também.
Mas por que viver em sociedade é importante para nós?
Exatamente porque o nosso desenvolvimento requer aprendizado. E, convenhamos, é muito mais fácil e rápido aprender com alguém do que termos que descobrir tudo sozinhos.
Não é à toa que a Lei de Sociedade se relaciona, de maneira intrínseca, com a Lei de Progresso.
A sociedade evolui mais acentuadamente na medida em que seus membros atuam de forma mais coesa e solidária. Nenhuma corporação, instituição, ou mesmo, um time de futebol, consegue êxito se cada um só trabalhar em prol de seus próprios interesses, sem colaborar e compartilhar suas descobertas e conquistas com os demais integrantes da equipe.
O desenvolvimento nos compele a compartilhar e, para isto, temos que olhar para o outro. Temos que descobrir a importância de alguém, além de nós mesmos. E isto, nos confere aquilo que podemos chamar de senso de alteridade.
A descoberta do outro nos auxilia a compreender melhor quem somos nós. E, com isto, vamos notando diferenças, hábitos, gostos e comportamentos que nos agradam ou não e, a partir disto, moldamos os nossos valores.
Percebemos que há, sim, pessoas diferentes de nós e aprendemos a nutrir sentimentos por elas. Sofremos, amamos, nos preocupamos e nos alegramos por outros.
Esse convívio nos afasta da solidão, que se manifesta quando indivíduo vive voltado exclusivamente  para dentro de si, construindo em seu pequeno ego uma fortaleza particular.
Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, condena o isolamento, por considerar que é um ato de egoísmo. E é mesmo. Mas, além disto, o isolamento é um ato de desperdício porque a humanidade é muito rica, e aquele que se priva do contato com outras pessoas (porque vai dar trabalho, porque vai ter que saber o que falar, porque vai ter que ouvir outras histórias, porque vai ter que contar a sua vida...) acaba perdendo a parte mais bacana da vida: a incrível descoberta das diferenças. Aquele que deixa de ouvir uma história perde a narrativa de outras paisagens, outras perspectivas e, às vezes, até um amigo.
A convivência, além de nos ensinar a comer com garfo e faca, nos faz lidar melhor com as outras pessoas e, com isto, acabamos nos identificando com alguém aqui, com outro comportamento acolá. Com tudo que aprendemos, vamos, pouco a pouco, definindo melhor quem somos.
É isto. Definimo-nos a partir do outro e é por isto, por sermos tão próximos e tão parecidos, apesar das diferenças, é que conseguimos sentir piedade, misericórdia e amor. Esse princípio, chamado de interdependência, está presente na psicologia, nos estudos da linguagem, na sociologia e na antropologia. O desenvolvimento humano não pode prescindir da interação entre os indivíduos.
Isto equivale dizer que sem o outro não podemos nos afirmar como humanos.
A sociedade nos ensina que o nosso “eu” está no outro, tanto quanto o “outro” está em nós. É isto que nos torna incrivelmente humanos; é isto nos faz indissociavelmente irmãos.

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ed.21-Programação

Sandra Dourado, Esterlita Moreira e Maria Inez Batista Araújo

Doutrinária
Curso de iniciação ao estudo do espiritismo
Oferece ao aluno conhecimentos básicos da doutrina espírita, para que ele possa ingressar nos cursos de Educação Mediúnica ou de Evangelho. Quartas-feiras das 15h às 16h30 e das 20h às 21h30.
Curso de educação mediúnica
Visa educar e treinar o médium através de estudo e do exercício da prática mediúnica, proporcionando segurança no processo das manifestações espirituais.
1º e 2º ano, quartas-feiras das 20h às 22h.
Curso: conhecendo e entendendo o evangelho
O curso nos dá a base para a análise do Evangelho, sobre o prisma científico, filosófico e nos ensina a colocar em prática, no nosso dia a dia, os ensinamentos de Jesus. 1º e 2º ano, quartas-feiras das 20h às 21h30.
Curso de educação espírita para infância e juventude (evangelização)
Sábados das 10 às 11h30 (das 10h às 11h haverá palestra e passe aberta ao público), faixa etária: 3 a 18 anos.
Inscrições permanentes.
Atendimento fraterno
Destinado a qualquer pessoa que procure a casa espírita. Visa esclarecer e orientar, de forma preliminar, sobre o contexto espírita, além de encaminhar para atividades e atendimentos segundo suas necessidades.
Segundas e quintas-feiras às 20h.
Quartas-feiras às 13h.
Palestras e passes
Segundas e quintas às 20h, quartas às 12h e sábados às 10h.

Filantrópica
Curso para gestantes
Informação e acolhimento a gestante, o programa do curso é apresentado em seis encontros por uma equipe multidisciplinar voluntária, composta por profissionais das áreas de psicologia, nutrição, pedagogia, serviço social, educação, fisioterapia e enfermagem. Quartas-feiras, das 15h às 17h. Inscrições abertas.
Oficina de costura, tricô e crochê
Cursos gratuitos para confecção de casaquinhos e mantas para compor o kit enxoval do bebê. Produção de peças para o bazar interno. Terças e quintas, 14h30 às 16h30.
Oficina de artesanato
Produção para o bazar interno.
Terças e quintas, das 14h30 às 16h30.

Educacional
Curso de informática básica I
Quartas e quintas das 19h30 às 21h
e sábados das 10h às 11h. Proporciona a inclusão digital do aluno
Curso de Informática
Introdução à internet
Terças-feiras das 20h às 21h30. Permite acesso à internet e redes sociais.
Curso de inglês
BÁSICO: quartas das 18h50 às 19h50.
INTERMEDIÁRIO: segundas das 18h45
às 19h45. INTERMEDIÁRIO AVANÇADO: quartas das 18h50 às 19h50. Oferece uma aproximação com a língua inglesa, abrindo portas para um mundo globalizado.
Curso de alfabetização para adultos Oficina de leitura e escrita
Terças, quartas e quintas das 14h30
às 16h30. Proporciona a educação básica através do conhecimento das letras e da leitura com interpretação de textos.

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ed.21-Instituições Apoiadas - Lar Vinícius


Lar Vinícius
O Lar Vinícius acolhe crianças carentes, abandonadas, vítimas de violência familiar e/ou em situação de risco que, por decisão judicial, são temporariamente afastadas da família. Durante o período que permanecem em nosso lar, elas são reabilitadas física e emocionalmente, objetivando sua reintegração em família substituta ou biológica, conforme disposição do juiz da Vara da Infância e Juventude.
São três residências com acomodações amplas e asseadas onde as crianças vivem de forma confortável e digna, sob a responsabilidade de uma mãe social e uma auxiliar, que lhes propiciam um ambiente semelhante ao doméstico, com a finalidade de resgatar-lhes o direito à saúde, cultura e dignidade.
Para atendimento das crianças, além da diretoria, temos doze funcionárias remuneradas, sendo quatro mães sociais, três auxiliares, uma mãe social substituta, uma auxiliar de limpeza, uma cozinheira, uma assistente social e uma administradora.
Contamos com voluntários que vão até o Lar Vinicius para dar carinho, recreação, reforço escolar e lazer; profissionais de saúde que, eventualmente,  nos auxiliam no tratamento das nossas crianças e com associados (pessoa física) e empresas que efetuam doações.
Como ajudar?
A manutenção do Lar Vinícius depende de contribuições de seus colaboradores e você também pode ajudar tornando-se um Voluntário e/ou um Associado.
Doações em espécie, mantimentos,  remédios, produtos de higiene e limpeza, roupas, etc. também são muito importantes.
Para conhecer nosso trabalho ou agendar uma visita ligue para (11) 3733-6342, ou acesse:



ed.21-Vai Acontecer

Uma publicação bimestral
Campanha de Natal do IEE
As tradicionais “Sacolinhas” e Kit Enxoval do Bebê 
No mês de outubro será lançada a tradicional campanha das “sacolinhas de Natal” em prol das crianças e adolescentes atendidos pelos projetos do IEE e pelas instituições apoiadas.
A previsão é distribuirmos 400 sacolinhas aos colaboradores e frequentadores da nossa casa para angariarmos brinquedos, roupas e calçados, que serão entregues no mês de dezembro em cada local de atendimento.
A campanha que se inicia na primeira semana de outubro vai até 30 de novembro quando retornam com os itens solicitados na cartinha do Papai Noel.
A partir deste ano, teremos também a campanha do “kit enxoval do bebê” para atender os bebês do projeto gestante do IEE.
Participe!

Filme E A Vida Continua...
Adaptado do livro de André Luiz e psicografado por Chico Xavier, estreia no dia 14 de setembro, com direção e roteiro de Paulo Figueiredo, conta com produção da Versátil Digital e participação especial do ator Lima Duarte


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ed.21-Expediente

Uma publicação bimestral: IEE - Instituto Espírita de Educação

Versão online: www.jornaldoiee.blogspot.com

Rua Professor Atílio Innocenti 669 - Itaim
Bibi - SP - Telefone 11 3167 6333
Editor Chefe: Rafael Berlese de Matos Dourado
Coordenação: Karina Jaccard

Jornalista Responsável:Bárbara Moreira (55.466/SP)
Revisão Geral: Sandra Maria Mello Dourado
Diagramação: Alberto Penteado
Presidente: Maurício Ferreira Agudo Romão
Vice-Presidente: Rafael Berlese de Matos Dourado
Diretoria Doutrinária: Sandra Maria Mello Dourado
Diretoria de Educação: Maria Inez Batista Araujo
Diretoria Filantrópica: Esterlita Moreira
Diretor de Patrimônio: Dálvaro Spinolla
Diretor Financeiro: Luiz Carlos Palma
Vice-Diretor Financeiro: Sérgio Cassano
Primeira Secretária: Lúcia Maria Silva de Andrade

Segunda Secretária: Cláudia Garbini

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