ed.21-Beneméritos da Humanidade

Wilma Badan
CAIRBAR SCHUTEL, O BANDEIRANTE DO ESPIRITISMO
20/3/1938 - o Teatro Municipal de Araraquara recebe a maior plateia de sua história homenageando um homem que falecera dois meses antes:  Cairbar Schutel
12/9/1868 – no Rio de Janeiro nasce Cairbar de Souza Schutel
PAIS: Antero de Souza Schutel e Rita Tavares Schutel  
24/04/1878 - morte do pai
12/09/1878 - nasce irmão Antero – vive 4 anos
24/09/1878 - morte da mãe – febre puerperal.  Órfão, vai morar com o avô, Dr. Henrique Schutel, homem rico e muito enérgico
Vai estudar no Colégio Pedro II.
1880 - abandona o colégio e vai trabalhar como aprendiz em uma farmácia, onde se especializou como farmacêutico prático, adquirindo conhecimento na manipulação de remédios.
Rio de Janeiro era uma cidade insalubre e, debilitado fisicamente, foi aconselhado por médico a deixar a cidade ou acabaria tendo tuberculose
NOVAS CIDADES: Piracicaba e Araraquara
1891 a 1894 – emprego na Farmácia Moura; emprego como entregador de mercearia e compra de pequeno sítio para cultivo de verduras e frutas
1895 – surto de febre amarela em Araraquara – atuou no combate à epidemia. Muda-se para Itápolis.
13/08/1896NOVA MUDANÇA  para o pequeno povoado do Senhor Bom Jesus das Palmeiras do Matão. Como farmacêutico tornou-se importante figura da sociedade local
Em Matão conhece Maria Elvira da Silva Schutel, Dona Mariquinha. Ela evidenciou o caráter humano de Cairbar. Vivem juntos e casam- se em 1905
MILITÂNCIA POLÍTICA:
28/08/1898 - elevação de vila a município – eleito vereador e 1º Intendente.
SONHOS COM OS PAIS – considera as explicações do padre local insatisfatórias e, em 1904 passa a frequentar sessões espíritas.  SUA CONCLUSÃO: a vida continua após a morte.
Começa a estudar, vindo a abraçar o Espiritismo, dele sendo um dos maiores divulgadores, tendo extensa obra literária
15/07/1904 - funda o Grupo Espírita Amantes da Pobreza (atual C. E. O Clarim) e o jornal O CLARIM.  Nesse período - polêmica com o padre João Batista Van Esse.
1912 - funda um pequeno hospital  para doentes pobres.  Fica conhecido como o "pai dos pobres de Matão“.
1914 - começa a visitar os presos na Cadeia Pública de Matão, onde era chamado sempre que algum detento era acometido de surto psicótico.
1917 - estende as visitas aos detidos na Cadeia de Araraquara, onde proferia palestras.
1925 - funda a REVISTA INTERNACIONAL DE ESPIRITISMO.
De 19/08/1936 a 02/05/1937 profere, aos domingos, as Conferências Radiofônicas, através da Rádio Cultura de Araraquara, publicadas em livro em 09/1937.
Após curta enfermidade, falece vítima de um aneurisma cerebral no dia 30 de janeiro de 1938.  Na mesma noite, por meio do médium Urbano de Assis Xavier, comunica-se e sugere a seguinte frase para a lápide em seu túmulo: "Vivi, vivo e viverei porque sou imortal".
OBRA LITERÁRIA: Espiritismo e Protestantismo, Histeria e Fenômenos Psíquicos, O Diabo e a Igreja, Espiritismo para crianças, Interpretação sintética do apocalipse, Médiuns e Mediunidades, Gênese da Alma, Materialismo e Espiritismo, Fatos Espíritas e as Forças X, Parábolas e Ensinos de Jesus, O Espírito do Cristianismo, A Vida no Outro Mundo, Vida e Atos dos Apóstolos, Preces espíritas, Conferências Radiofônicas, O Batismo

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